Coloca-se o doente assentado numa cadeira,
na
frente duma porta aberta para o terreiro e,
com três raminhos de arruda ou de
alecrim molhado
numa tijela d'água, benze-se em cruz a sua cabeça, começando
pelo cocoruto e terminando no queixo.
Recita-se um credo.
Assim que o benzedor
começar a bocejar,
sinal evidente de que a dor saiu do doente
e passou para o
seu próprio corpo,
realiza-se a parte final da cruz.
Com um machado, o benzedor
traça cruzes
nos batentes das portas da casa,
murmurando:
"Corto, tiro e mando
embora",
por três vezes, ao que o doente responde:
"a dor-de-cabeça".
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